Vida associativa
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/FCT/JFDF/VA
Tipo de título
Atribuído
Título
Vida associativa
Datas de produção
1950
a
2012
Dimensão e suporte
Documentos textuais, gráficos e iconográficos: papel, A4 e outros formatos
Extensões
0,3 Metros linear
Localidade
Portugal, Instituto de Histologia e Embriologia (IHE) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Avenida Professor Egas Moniz, 1649-028 Lisboa. Portugal, Laboratório de Biologia Celular do Instituto Gulbenkian de Ciência, Rua da Quinta Grande, 6, 2780-156 Oeiras.
Funções, ocupações e atividades
As funções, ocupações e atividades que integram a presente secção estão relacionadas com a vida associativa de José Francisco David Ferreira. Destacam-se, de entre várias, as seguintes atividades: protocolares de representação científica, defesa de interesses científicos e de classe; promoção, comunicação e divulgação de ciência.
Contexto geral
Ao longo da sua carreira, David Ferreira envolveu-se em diversas associações civis de cientistas, agremiações independentes, de base, especializadas em determinados setores do conhecimento ou da investigação científica, sobretudo na área das ciências biomédicas. Mais tarde, como cientista e académico de mérito, foi convidado a tomar assento noutras agremiações de aconselhamento, nacionais como o Conselho Nacional de Educação ou o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, e internacionais como a ECBO, European Cell Biology Organisation, a cujo corpo de "governadores" concorrera em 1974, ou o European Medical Research Council da European Science Foundation, no qual foi delegado nacional entre 1998 e 2003. O âmbito das atividades associativas repertoriadas nesta secção respeita assim, fundamentalmente, à participação de David Ferreira em foruns, reuniões e assembleias, bem como à sua intervenção direta na organização e/ou na realização de intercâmbios de cientistas, de periodicidade definida, na forma de seminários ou congressos como o importante ciclo de conferências organizado, com o patrocínio da UNESCO, pela Federação Portuguesa das Associações e Sociedades Científicas, FEPASC, em 1992, subordinado ao tema «Comunidade Científica e Poder». Outra vertente importante da atividade associativa é igualmente testemunhada através da publicação ou a divulgação de novas descobertas, a par do debate de ideias em torno de problemas das ciências, da normalização e a divulgação das práticas científicas que se vulgarizou em Portugal a partir do último quartel do século XX. A ética, nomeadamente, o pensar os limites da ação médica e científica, no quadro de uma antropologia, bem como a formulação de normas tendentes à regulação das suas práticas também se encontram documentadas na presente secção. Esta secção conserva igualmente documentação relevante sobre o funcionamento de algumas sociedades científicas portuguesas: a Sociedade Portuguesa de Microscopia Eletrónica, criada em 1966, bem como a FEPASC, a Sociedade Portuguesa das Ciências Naturais, a Sociedade das Ciências Médicas com a sua Academia Portuguesa de Medicina, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, bem como algumas outras associações nacionais ou internacionais de que David Ferreira foi membro, como a Associação Panamericana de Anatomia da qual recebeu certidão de membro em 1978.
Âmbito e conteúdo
A presente secção reúne documentação produzida por José Francisco David Ferreira, entre 1950 e 2012, no quadro das atividades e funções que exerceu como promotor, gestor, membro e/ou diretor de diversas organizações de representação e governação das ciências em Portugal. Foram elas, a Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, fundada em 1907, da qual foi sócio efetivo desde 1958, a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, fundada em 1822, de que foi sócio titular desde 1950 - tendo desempenhado nesta o cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral -, a Sociedade Portuguesa de Biologia de que foi presidente do Conselho de Direção, eleito em 1981, ou a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia. Um papel de destaque, finalmente, tem a Sociedade Portuguesa de Microscopia Eletrónica, criada em 1966 por autonomização da Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais, agremiação que contou com David Ferreira no elenco de fundadores e depois na presidência da direção em 1972, 1979 e 1988. Esta sociedade foi, a partir de 1990, renomeada como Sociedade Portuguesa de Microscopia e Biologia Celular e mais tarde, a partir de 2005, simplesmente Sociedade Portuguesa de Microscopia. Outra documentação relevante respeita à Federação Portuguesa de Associações e Sociedades Científicas (FEPASC). Ainda nesta secção, também se conserva documentação relativa à participação de David Ferreira em outras associações internacionais como a Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, da qual foi membro correspondente, ou a Associação Panamericana de Anatomia. Inclui-se, igualmente, a documentação sobre o Conselho Nacional de Educação (CNE) e o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), agremiações que, muito embora não tenham o mesmo estatuto legal das associações de cientistas, se considerou equiparável a estas pela sua natureza coletiva de orgãos de aconselhamento. Do mesmo modo, reúne-se nesta secção um conjunto de documentos relativos à ética médica e científica, bem como à ética no âmbito do ensino das ciências biomédicas, nomeadamente, relacionados com a Comissão de Ética do Hospital de Santa Maria/Faculdade de Medicina de Lisboa ou ainda com temas como a interrupção voluntária da gravidez ou a eutanásia.
Idioma e escrita
Em português (por), contendo documentos em outras línguas, nomeadamente inglês (eng), francês (fra), espanhol (spa), italiano (it), alemão (deu).