O «Prémio da Boa Esperança» foi instituído em 1988 pelo Governo, para assinalar o 5.º centenário da passagem do Cabo da Boa Esperança, por Bartolomeu Dias. O prémio visou encorajar a «actividade científica e tecnológica exercida em Portugal por cidadãos nacionais ou estrangeiros».
A Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) foi o organismo responsável pela organização e gestão da atribuição deste prémio.
A pasta documenta o processo de atribuição do prémio nos anos de 1989 e 1990 e contém o regulamento do prémio, despacho de nomeação do júri, listas dos avaliadores do prémio, anúncios, correspondência e faxes, listas dos trabalhos candidatos, pedidos de parecer e pareceres, as atas de reuniões do júri e alguns recortes de imprensa.
As obras premiadas ex-aequo, em 1989, foram: «Entropia da informação dos sistemas: uma nova ciência, uma nova tecnologia» (J. Pinto Peixoto et al.) e «Imunologia das microbacterioses. Papel do neutrófilo e etiologia das doenças auto-imunes» (Artur P. Águas et al.).
As obras premiadas ex-aequo, em 1990, foram «A spinomedullary projection terminating in the dorsal reticular nucleous of the rat» e »«Structural types of marginal (lamina I) neurons projecting to the dorsal reticular nucleous of the medulla oblongata» (Deolinda Lima et al.) e «Mean field theories in strong interaction physics» (João Providência S. e Costa).