O «Prémio da Boa Esperança» foi instituído em 1988 pelo Governo, para assinalar o 5.º centenário da passagem do Cabo da Boa Esperança, por Bartolomeu Dias. O prémio visou encorajar a «actividade científica e tecnológica exercida em Portugal por cidadãos nacionais ou estrangeiros».
A Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) foi o organismo responsável pela organização e gestão da atribuição deste prémio.
A pasta documenta o processo de atribuição do prémio nos anos de 1992 e 1993 e contém correspondência, faxes, edital, despacho de nomeação do júri, lista de avaliadores, listas de presença e atas das reuniões do júri, pedidos de parecer, pareceres e proposta externa a homologar decisão do júri.
A obra premiada em 1992 foi «Physics of climate» (José Pinto Peixoto).
As obras premiadas, ex-aequo, em 1993 foram «Dynamics of pressure swing adsortion processes» (Alírio Egídio Rodrigues) e «Stability and dissociation of quadruple junctions in polycristals» (Manuel Amaral Fortes).