O «Prémio da Boa Esperança» foi instituído em 1988 pelo Governo, para assinalar o 5.º centenário da passagem do Cabo da Boa Esperança, por Bartolomeu Dias. O prémio visou encorajar a «actividade científica e tecnológica exercida em Portugal por cidadãos nacionais ou estrangeiros».
A Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) foi o organismo responsável pela organização e gestão da atribuição deste prémio.
A pasta documenta o processo de atribuição do prémio nos anos de 1994 e 1995 e contém correspondência, faxes, edital, lista de candidaturas, despacho de nomeação do júri, listas de presença e atas das reuniões do júri, lista de avaliadores, pedidos de parecer, pareceres e proposta externa a homologar decisão do júri.
As obras premiadas, ex-aequo, em 1994 foram «"Structural mineralogy" an introduction» (José Lima de Faria) e «Reasoning with logic programming» (José Júlio Alferes et al.)
A obra premiada em 1995 foi «Neotectónica em Portugal Continental» e «Tectonic stress patterns in Portugal mainland and the adjacent atlantic region (west iberia)» (João Manuel Lopes Cardoso Cabral et al.).